Recordo muito bem. E vocês, não lembram?
A transição de um passado bem recente
onde a válvula e o vinil, por si, reinavam
e hoje o DVD e o transístor são o presente.
Não faz muito tempo... Na minha mente
lembro-me das máquinas que datilografavam
cartas e documentos. Ilusões? Todos contentes.
As pessoas eram felizes e até brincavam!
Eu fazia, eu pedia e a máquina me dava.
Ouvia o disco, eu escolhia e me divertia.
Em obrigações que não me inutilizava.
O modernista diz: tem que ser assim! E sorria!
Contemporizar, não seria a solução? Clamava
o pequeno operário, que o seu emprego perdia.
Claudianor D. Bento Outubro de 2002
Bela poesia, me identifico com ela. Parabéns!
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