Até não prejudicar o autor da frase,
Que nunca erra, o que é um erro.
- Nunca erre, amigo! Não que os outros percebam.
Seja mesquinho, cínico e insuspeitável.
Qualquer que seja a oportunidade,
Conspire contra a verdade e que tudo ocorra
A seu bel prazer; finja, morra,
Suma para longe, faça o que ninguém faz.
Então, como não se espera, dirão:
- Tão bom era aquele pobre rapaz!
Do livro Trégua - poemas
José Miguel de O. Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário