Mais um saído de Nova Cruz. Dessa vez é do amigo Pedro Neto cuja companhia boêmia muito alegra a mesa. Valeu, Pedrinho!
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Divino o pano que te cobre a nudez
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Divino o pano que te cobre a nudez
Que ao pecado dos meus
olhos não dá vez
Pena não fazer sua
sensualidade brilhar
Para eu poder me molhar
como no mar
Só em pensamento fico
desesperado e sedento
Como um peregrino há dias
no deserto
É vicioso ao paladar
lembrar desse caminho
Consumido como ferro
fundido, porem sozinho.
Aqui teu canalha pra te
bater na cara
Te tocar como a mão que a
terra ara
Admita que somos escória,
e se suja atoa
Vamos se lambuzar no
balanço de uma canoa
Usa pra o que preste tua
agressiva feminilidade
Ainda que por muito queira
negar vivemos na realidade
Teu prazer é errado, se da
no meio da trama.
Uma historia épica, seu
ponto final se dá na cama.
______________ Pedro Neto
______________ Pedro Neto
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