Por
toda parte rosas brancas vejo…
Rosas
na fímbria dos Altares,
Coroadas
de amor e de desejo…
Rosas
no céu e rosas nos pomares.
Uma roseira o mês de Maio. Aos pares
Surgem,
da brisa ao tremulante arpejo,
Estrelas
que recordam, sobre os mares,
Rosas
envoltas n’um cerúleo beijo.
E quando Rosa, em cujo nome chora
Esta
febre cruel que me devora,
De
si me fala, em gargalhadas francas,
Muda-se em rosa a flor de meus martírios,
O
som de sua voz, a luz dos círios…
O
próprio Azul desfaz-se em rosas brancas.
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