Noites ungidas de claros vinhos,
Plenas de rosas, noites lavadas.
Cheias de idílios pelas quebradas,
De eflúvios raros pelos caminhos...
Noites de insónias e desalinhes,
De serenatas pelas calçadas...
Noites de trovas abemoladas
Como gorjeios de verdelinhos...
Trazei-me sempre, noites de enfeite,
Todas as coisas dessa redoma:
Chuvas de incenso, marés de leite,
Matando o gérmen do desengano
Que me tortura, noites de goma,
_________________________ Ferreira Itajubá
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