Temos mais uma caprichada diretamente de Nova Cruz. Novamente meu amigo Pedrinho nos brindando com um soneto.
. . : : NOSSO AMOR : : . .
Acenda uma vela para o nosso amor
Pois passa do tempo dele ser finado
O fetiche da ilusão é coisa do passado
Diagnosticado o óbito, incomoda o odor.
Desgastou e definhou até a necrose
A distância já não era só das estradas
Corria o sangue por veias envenenadas
Vida e a morte era o fim da metamorfose.
Ouvir minha voz era penitencia macabra
Ultimatos e alertas ficaram atoa no vazio
Meu amor já não te aquecia na solidão do frio.
Acabara a esperança do reencontro, como
Uma rosa teu riso abriu, secou e morreu
Dou a ultima pá de terra e digo: o culpado fui eu.
_______________ Pedro Neto
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